Tectônica global
Tectônica global
Foi a partir da observação de um mapa-múndi que, em 1620, Francis Bacon,
filósofo inglês, apontou o perfeito encaixe entre a costa atlântica da África e da
América do Sul levantando a primeira hipótese de que esses continentes estiveram
unidos no passado.
A origem da teoria da Tectônica de Placas ocorreu no início do século XX pelo
cientista Alfred Wegener que se baseou na observação de um mapa-múndi no qual os
continentes se encaixariam como um quebra cabeça gigante formando um único
megacontinente, denominado de Pangea, que mais tarde se dividiu dando origem a
Laurásia e Gondwana. Para comprovar sua tese procurou evidências que provaram que
montanhas de mesmas características e animais da mesma espécie encontravam-se
em terras distantes, separadas pelo oceano; porém logo de início, essa teoria não foi
aceita, por falta evidências capazes de comprová-la, tais como forças capazes de
mover imensos blocos continentais.
Somente a partir da década de 1940 o tema voltou a ser debatido. Com o
desenvolvimento do meio técnico-científico foi possível fazer um mapeamento do
fundo do oceano, o que levou à descoberta de evidências que comprovavam a deriva
continental, resultando no desenvolvimento da teoria da tectônica de placas. Mas
ainda era preciso saber qual era a força responsável pelo movimento, os cientistas,
então, perceberam que a convecção do manto da Terra poderia movimentar os
continentes à parte formando uma nova crosta oceânica, por meio da expansão do
assoalho oceânico. Essa teoria teve início quando pesquisadores deduziram que o
movimento do manto carrega consigo as placas tectônicas, que podem se chocar ou se
afastar entre si, as quais se deslocam sobre a astenosfera e provocam à deriva dos
continentes.

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